Total de visualizações de página

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trilho de S. Martinho de Anta, Sabrosa
        


 No dia 9 de Fevereiro de 2011, a turma do 3º Ano de Ciências do Desporto do ramo de Desporto de Aventura, Recreação e Lazer da UTAD partiu para o terreno, tendo em vista compreender e avaliar as marcações apresentadas no trilho de S. Martinho de Anta, situado no Município de Sabrosa. 


   Primeiramente, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Sabrosa para obter informações adicionais (panfletos, desdobráveis) sobre o trilho, sendo esta uma das principais acções a realizar antes de percorrer o mesmo, após isto e depois de estar devidamente equipados (roupa e calçado confortável permitindo percorrer longas distâncias de forma facilitada, uma mochila com garrafas de água e alguma comida (sandes, barras energéticas)), encontramo-nos na praça central de S. Martinho de Anta prontos para realizar o trilho.

No que se refere ao trilho em si, este é caracterizado por:

Grau de Dificuldade: Média

Extensão: Pequena Rota (11 Km).

O trilho conta com 6 etapas:
1ª Etapa: Casa do Escritor Miguel Torga
2ª Etapa: Negrilho
3ª Etapa: Igreja Matriz de São Martinho de Anta
4ª Etapa: Fonte de Arcã
5ª Etapa: Mamoa 1 das Madorras
6ª Etapa: Igreja da Senhora da Azinheira


Ao longo deste trilho podemos encontrar vários tipos de marcações:
 

 Várias placas de direcção:
(Como o próprio nome diz, estas placas indicam a direcção que se deve seguir para prosseguir no trilho.)






E também diversos painéis informativos:
(Estes painéis de informação apresentam descrições detalhadas sobre o tipo de trilho a realizar, a fauna e a flora, alguns aspectos culturais mais relevantes, o património arqueológico dessa região, a geologia e cuidados a ter durante a caminhada, ou seja apresenta informações e ilustrações daquilo que é mais chamativo nessa região e que se pode encontrar durante a realização do trilho.)
  


 Quanto aos aspectos negativos a salientar sobre este trilho pode-se evidenciar que são principalmente ao nível da marcação, isto porque:
- Existe demasiada marcação nos cruzamentos, mudanças de direcção e em espaços extensos onde apenas se segue uma direcção e é colocada marcação de caminho certo em diversos pontos sem ser necessária, em detrimento de outros locais;
- A marcação do percurso apenas é realizada num sentido;
-A marcação do percurso é apresentada na perpendicular relacionada com a progressão do praticante, dificultando assim a mesma;
*Caso estes aspectos possam ser rectificados, deveria optar-se também pela rectificação do trilho, fazendo este passar pelo meio da vila, mostrando assim melhor a oferta de    S. Martinho de Anta.
 


 Posto isto, apresentamos aqui algumas das características desta maravilhosa terra transmontana.
    No que se refere à sua caracterização sócio-económica, pode dizer-se que S. Martinho de Anta conta com a presença de muitas zonas produtoras de vinho fino e zonas altas, sendo que umas produzem mostos para o vinho do Porto de grande qualidade e outras zonas caracterizam-se pela produção florestal e pela pecuária extensiva, e existem ainda investimentos no domínio da horto-fruticultura. Não esquecendo que esta terra é também um importante pólo comercial devido à sua grande extensão de feiras anuais aqui realizadas, e também à sua colectividade de cafés restaurantes e mercados centrados na zona do largo do Eiró.
   Relativamente ao seu património, esta aldeia na sua maioria apresenta terras de cultivo e campos de bravio, que estão rodeados por bosques e penedias. Destaca-se o largo do Eirô, formado por casas tradicionais em granito, a ponte e o cruzeiro, e claro sem poder esquecer o tão famoso Negrilho. Entre São Martinho de Anta e Constantim encontra-se o santuário rupestre conhecido por Fragas de Panóias. A Igreja Matriz, a Capela de São João e a Capela de Nossa Senhora da Azinheira de estilo barroco, constituem a parte mais significativa do património monumental religioso da freguesia. Podemos encontrar ainda a Mamoa das Madorras que se encontra à beira da estrada entre Arcã, garganta e vilar de Celas (podendo ser vista durante a realização do trilho assim como a Igreja da Nossa Senhora da Azinheira atrás mencionada), encontramos também o espaço Miguel Torga, da autoria do arquitecto Souto Moura, que tem como objectivo servir como centro literário de referência, serve também como centro de interpretação e divulgação da obra torguiana, com biblioteca, livraria, auditório e sala de exposições alem de estimular também o turismo cultural. Sendo que este tem a sua abertura prevista para Maio de 2011.

 Fica por aqui a caracterização desta zona transmontana, apesar de ainda se poder falar muito mais sobre esta maravilhosa terra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário