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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Canoagem no Rio Coura: Vilar de Mouros - Caminha

No âmbito da disciplina Formação Técnico-Desportiva Complementar II, apresentamos uma proposta de descida em canoagem, pelo qual optamos pelo rio Coura. ´


É um rio com características ideiais para praticantes que estejam a iniciar a actividade pelas primeiras vezes, pois o grau de dificuldade é fácil, facilitando assim as manobras técnicas que seriam necessárias em outras condições.


Onde Ficar?

Hotéis e Residenciais
Hotel Porta do Sol 4*
Av. Marginal, lote 1 - 4910-104 Caminha

Telf: 258 710 360 fax: 258 710361
Telm: 919 802 818
Email: reservas@hotelportadosol.com.pt

Hotel Meira 4*               
Rua 5 de Outubro, 56 - 4910-456 Vila Praia de Âncora
Telf. 258 911 111 fax: 258 911 489
Email: reservas@hotelmeira.com, Info@hotelmeira.com
web: http://www.hotelmeira.com/

Albergaria Quim Barreiros          
Av. Dr. Ramos Pereira  - 4910 432 Vila Praia de Âncora
Telf: +351 258 959 100 Fax: +351 258 959 109
Email: reservas@albergariaquimbarreiros.com
web: http://www.albergariaquimbarreiros.com/

Residencial S. Pedro
Lugar da Parede Alta - 4910 341 Seixas
telf: +351 258 727 475/486  Fax: +351 258 727 475
Email: geral@residencialsaopedro.com
web: http://www.residencialsaopedro.com/

Residencial Arca Nova             

Largo Sidónio Pais - 4910 - 120 Caminha
Telf:+351 258 721 590 Fax: +351 258 728 120
Email: pr_arcanova@mail.pt
web: http://www.residencialarcanova.com/

Residencial Galo D'ouro        
Rua da Corredoura,15 - 4910- 133 Caminha
Telf e Fax:  258 921 160
Web:  http://residencialgalodouro.blogspot.com/


Onde Comer?


EstabelecimentoEndereçoContacto
A AdegaLugar da Aldeia - 4910-201 Lanhelas258 727 355
A GrelhaRua 5 de Outubro - 4910- Vila Praia de Âncora967 326 001
A PetisqueiraRua Ricardo Joaquim Sousa, 32 - 4910-155 Caminha258 721 478
A TascaRua Laureano de Brito - 4910-519 Vila Praia de Âncora258 951 183
Adega do ChicoRua Visconde Sousa Rego, 30 - 4910-158  Caminha258 921 781
AmândioRua Ricardo Joaquim Sousa - 4910-155 Caminha258 921 177
Amor de CaminhaPraça Conselheiro Silva Torres - 4910-122 Caminha258 722 564
Âncora MarRua Cândido dos Reis - 4910460 Vila Praia de Âncora258 911 183
Âncora ParqueParque Dr. Luis Ramos Pereira - 4910 Vila Praia de Âncora258 912 664
AncoradouroRua João Baptista da Silva - 4910-264 Moledo258 722 477
CamarãoAv. Forte do Cão 4910-012 Âncora965 704 489



O Caminho de Santiago

Guia do Caminho Português

Um pouco da História…

Inicialmente, o Caminho de Santiago era assinalado pela Vieira de Santiago (concha de Santiago), que se apresenta sob a forma de elementos de bronze, de cerâmica, de etiquetas, de gravuras, entre outros. O sentido a seguir era indicado pelos “dedos” da vieira, ou seja, o lado aberto da concha indicava a direcção de Santiago de Compostela.
Posteriormente, a concha deixou de ser eficaz em termos de sinalização, uma vez que era interpretada, apenas, como um objecto de decoração ou embelezamento. Por outro lado, depois do Caminho de Santiago ter sido classificado como Itinerário Cultural do Conselho da Europa, a concha estilizada amarela sobre fundo azul foi assumida como símbolo identificador europeu do Caminho de Santiago.
Assim, a concha passou a ter o carácter de logótipo oficial, identificando apenas a presença do Caminho de Santiago, deixando de indicar qualquer direcção.

As “Flechas Amarillas”  principal sinalização do actual Caminho de Santiago, começaram a ser pintadas em 1980 pelo Padre Elías Valiña Sanpedro, Pároco do Cebreiro, a primeira localidade galega do Caminho Francês. Desde então, foram-se espalhando por todos os caminhos e actualmente são o meio mais seguro de seguir o Caminho de Santiago, sem grandes preocupações.

A sinalização dos Caminhos Portugueses de Santiago tem sido feita recorrendo ao sistema convencionado para toda a Europa para identificar de forma simples os itinerários jacobeus. As setas amarelas pintadas em muros, paredes, pavimentos, árvores, postes, entre outros, tem sido periodicamente retocada, constituindo uma solução que, embora provisória, é absolutamente segura. Contudo, está já em curso a fixação definitiva de setas metálicas amarelas em todo o percurso, do Porto até Valença.


 Guia do Caminho Português

Este é um guia retirado do site da Associação dos Amigos do Caminho Português e é composto por nove etapas.





Etapa 1
Do Porto a Vilarinho, Vila do Conde
Trecho 1 - Saída do Porto
Trecho 2 - Passagem por Leça
Trecho 3 - Maia 2
Trecho 4 - Cruzando Mosteiró
Trecho 5 - Chegada a Vilarinho
Etapa 2
De Vilarinho (Vila do Conde) a Barcelos
Trecho 1 - Saída de Vilarinho
Trecho 2 - Arcos
Trecho 3 - Pelo Alto da Mulher Morta
Trecho 4 - Pedra Furada
Trecho 5 - Chegada a Barcelos

Etapa 3
De Barcelos a Ponte de Lima
Trecho 1 - Saída de Barcelos
Trecho 2 - S. Pedro Fins de Tamel
Trecho 3 - Cruzando o Rio Neiva
Trecho 4 - Vitorino de Piães
Trecho 5- Facha
Trecho 6 - Chegada a Ponte de Lima
Etapa 4
De Ponte de Lima a Valença / Tui
Trecho 1 - Saída de Ponte de Lima
Trecho 2 - Calheiros
Trecho 3 - Romarigães
Trecho 4 - Cruzando o Rio Coura
Trecho 5 - Fontoura
Trecho 6 - Valença ou Tui
Etapa 5
De Valença / Tui a Redondela
Trecho 1 - A Caminho de Redondela
Trecho 2 - Ribadelouro
Trecho 3 - Junto ao Rio
Trecho 4 - O Porriño
Trecho 5 - Vilar de Infest
Trecho 6 - Chegada a Redondela 

Etapa 6
De Redondela a Pontevedra
Trecho 1 - Saída de Redondela
Trecho 2 - Pontesampaio
Trecho 3 - Bértola
Trecho 4 - Chegada a Pontevedra
Etapa 7

De Pontevedra a Caldas de Reis
Trecho 1 - Saída de Pontevedra
Trecho 2 - Portela
Trecho 3 - Briallos
Trecho 4 - Chegada a Caldas de Reis
Etapa 8

De Caldas de Reis a Padrón
Trecho 1 - Saída de Caldas de Reis
Trecho 2 - Carracedo
Trecho 3 - Chegada a Padrón
Etapa 9

De Padrón a Santiago de Compostela
Trecho 1 - Saída de Padrón
Trecho 2 - Cruces
Trecho 3 - A Casalonga
Trecho 4 - Agrela e Agro dos Monteiros
Trecho 5 - Chegada a Santiago de Compostela




  Tendo em conta o Guia do Caminho Português, Valença do Minho é a última cidade portuguesa. Chegando aqui, há tempo para visitar a cidade, e desfrutar de alguns dos serviços que seguem abaixo:

Hospedagem:
Em Valença do Minho

Hotel – Valença do Minho (***), Av. Miguel Dantas – 4930, Valença, Tel: 251/82.43.92; Fax: 251/82.43.21.


Pensão – Residencial Lara, 2ª. Cat., Av. Bombeiros Voluntários – 4930-645, Valença. Tel: 251/82.43.48; Fax: 251/82.43.58.


Pousada – São Teotônio – Regional, Baluarte do Socorro – 4930-735, Valença. Tel: 251/80.02.60;Fax: 251/82.43.97. e-mail: guest@pousadas.pt .


Pensão – Padre Cruz – Residencial, 3ª. Cat., Rua do Monte, 56 – 4930-510, São Pedro da Torre. Tel: 251/83.00.40; Fax: 252/83.00.41. e-mail: residencialpadrecruz@clix.pt .


Pensão – Ponte Seca – Residencial, 3ª. Cat., Av. Dr. Tito Fontes, 57 – 4930-637, Valença. Tel: 251/82.25.80; Fax:251/82.25.80.


Pensão – Monte do Faro, 3ª. Cat., Monte do Faro – 4930-583, Ganfei. Tel: 251/82.58.07.


Pensão – Val Flores – Residencial, 2ª. Cat., Esplanada S. Gião, Edif. Val Flores – 4930-768, Valença. Tel: 251/82.41.06; Fax: 251/82.41.29.


Espaço Rural:


Casa do Poço – TH. Travessa da Gaviana – 4930-735, Valença. Tel: 251/82.52.35; Fax: 251/82.54.69. e-mail: eckerlephilippe@aol.com


Casa da Eira – TR. 4930-694, Gondomil. Tel: 251/92.19.05; Fax: 251/92.19.04. e-mail: mail@casaeira.net


Casa Diogo – TR. Lugar do Eido de Cima – 4930-045, Arão. Tel: 251/82.23.06;


Quinta Grande da Raposeira – AT. – 4930-639, Valença. Tel: 251/82.66.18; Fax: 251/82.66.18 e-mail: quintagranderaposeira@oninet.pt


Quinta da Bouça – AT. Lugar da Pedreira – 4930-107, Cerdal. Tel: 251/82.11.01; Fax: 251/82.11.01.


Restaurantes:


Mane – Avenida Miguel Dantas, 4930, Valença. Tel: 251/82.34.02.


Fortaleza – Rua Apolinário da Fonseca, 5. 4930. Valença. Tel: 251/82.31.46.


Monte do Faro – Monte do Faro. 4930, Ganfei. Tel: 251/82.58.07.



Como Caminhar Correctamente

Inicie a caminhada de forma suave e pausada. Factores como idade, alimentação, peso corporal, peso da mochila, precisam estar em perfeito equilíbrio. Nos primeiros dias, até que você conheça seu ritmo adequado, procure não caminhar muito rápido ou percorrer etapas extremamente longas. Acelerando o passo, tente manter uma marcha contínua e ritmada. Vá, aos poucos, aumentando as distâncias e preste atenção ao seu corpo, que seguramente irá avisá-lo se não estiver agindo correctamente.
"Wendy Bumgardner é secretária nacional da American Volksport Association, uma entidade que organiza clubes e eventos de caminhada por todo os EUA. Recentemente, ela produziu um artigo apontando e corrigindo os dez erros mais frequentes cometidos por quem pratica esta actividade física:

1) Passo muito grande - Quando se tenta imprimir um ritmo mais acelerado à caminhada, há uma tendência natural em aumentar o tamanho do passo. Isso, na verdade atrapalha a mecânica do exercício e ainda pode acarretar dores nas canelas. Se você quer andar mais rápido, o melhor a fazer é dar mais e menores passos;

2) Calçados impróprios - Ténis pesados, duros, com mais de um ano de uso ou muito justos não são bons de caminhar e podem gerar problemas nos músculos e articulações. Vá a uma boa loja do ramo e pesquise as opções oferecidas;

3) Passada errada - Ao invés de pousar toda a planta do pé de uma só vez no chão, procure tocá-lo primeiro com o calcanhar e depois rodar a planta enquanto o corpo vai à frente. No final, para ganhar velocidade, dê um último impulso com os dedos;

4) Braços esticados - Manter os braços esticados para baixo durante a caminhada pode causar inchaço nas mãos. Além disso, o movimento natural de pêndulo que eles fazem acaba diminuindo sua velocidade. O melhor é dobrá-los em 90 graus, de modo que os punhos apontem para frente e não para baixo;

5) Cotovelos para os lados - Quem já dobra os braços durante a caminhada, muitas vezes comete o erro de apontar os cotovelos para os lados, provocando um movimento lateral dos braços. Mantê-los apontados para trás será mais eficiente para você e mais seguro para quem está ao seu lado;

6) Cabeça abaixada - Nada de ficar olhando para os próprios pés durante a caminhada. Procure sempre olhar para a frente, mantendo o queixo paralelo ao chão. Seu olhar deve dirigir-se a um ponto no chão entre 1,5 m a 3 m adiante dos seus pés. Esta postura vai auxiliar sua respiração e prevenir dores no pescoço, nas costas e nos ombros. Além disso, você poderá detectar com maior antecedência os obstáculos perigosos ou malcheirosos que surgirem pelo caminho;
7) Tronco inclinado ou balançando - Seu tronco não deve inclinar-se para frente nem balançar para trás, apesar de haver uma tendência natural de que isto ocorra. Além de causar dores nas costas, a mecânica do exercício ficará prejudicada, diminuindo sua velocidade. Mantenha-se ereto, perpendicular ao chão. Um abdômen contraído o ajudará nesta tarefa (incluir abdominais em sua rotina é uma boa idéia);

8) Roupas erradas - No calor, vista-se com roupas leves e claras. No frio, agasalhe-se bem. Se você sai cedo pela manhã e o tempo costuma esquentar ao longo da caminhada, procure vestir várias peças de roupa ao invés de uma só, grossa. Um conjunto eficiente é formado por camisola e capa corta-vento. Assim, à medida que o tempo e o seu corpo esquentarem, você poderá ir tirando as peças, amarrando-as na cintura. E sempre use boné;

9) Beber pouca água - Para manter-se bem hidratado, é recomendável que você beba um copo de água a cada hora durante o dia. Beba um copo dez minutos antes de sair para caminhar. Durante o trajecto, beba o equivalente a um copo a cada 20 minutos. Quando terminar, beba mais um ou dois copos. Evite bebidas com cafeínas, tipo Coca-Cola, pois elas causam perda de líquido e, como consequência, mais sede;

10) Caminhar em excesso - Até o Criador descansou no sétimo dia. Não há porque não fazê-lo também. Exagerar na sua rotina de caminhadas pode surtir o efeito contrário ao pretendido, deixando-o cansado, irritado, sem entusiasmo e com dores - acabando por afastá-lo da pista ou da esteira. Se você é daqueles que não pode passar um dia sem uma boa suada, procure reservar um dia ou dois para praticar outro tipo de exercício, como a musculação."



domingo, 8 de maio de 2011

Travessia de Sobrevivência na Serra do Marão

A sobrevivência é fundamentalmente uma questão de perspectiva mental, a vontade de viver é o factor mais importante. Quer esteja integrado num grupo ou sozinho, vivenciará problemas emocionais derivados do choque, do medo, do desespero e da solidão. Para além destes perigos mentais, a lesão, a dor, a fome, a sede, pesam na vontade de viver.

A nossa actividade decorreu no âmbito da disciplina de Formação Técnico Desportiva Específica I sobre a liderança do Professor Doutor Luís Quaresma executamos uma Travessia de sobrevivência na Serra do Marão.

A Travessia de Sobrevivência consiste na acção de percorrer um longo trecho desabitado de forma autónoma, ou seja, o indivíduo ou o colectivo deve transportar consigo todo o material/equipamento e mantimentos necessários de forma a concluir a travessia em segurança.

                          


Equipados com GPS, carta topográfica, rádio e telemóveis fizemo-nos ao caminho em segurança. Ao longo da nossa ascensão enfrentamos condições atmosféricas adversas, tais como, chuva, vento e nevoeiro, o que tornou a Travessia bastante demorosa e difícil, obrigando a algumas paragens técnicas para descansar. Para além disso, com a construção do parque eólico deparamo-nos com caminhos e outros elementos modificados que não se encontravam actualizados no mapa, o que si por só foi um entrave à nossa ascensão.
Quando finalmente chegámos ao cimo da serra, encontramos um abrigo em condições degradadas, mas que devido às condições atmosféricas de grande vento, que viciava a chuva e a guiava de forma quase horizontal, e também devido ao cansaço acumulado tivemos que pernoitar ali mesmo.
A colaboração, cooperação e entreajuda esteve sempre presente, o que conjuntamente com a boa disposição e o tão desejado sol, elevou a moral e as expectativas para a descida, que nos permitiu visualizar bonitas paisagens.


A serra do Marão situa-se na fronteira do distrito do Porto e Vila Real, com 1415m, é a sexta serra mais alta de Portugal Continental. Estabelece a transição do Douro Litoral e o Alto Douro e foi um grande responsável, nos dois sentidos, pelo atraso da progressão do Interior Transmontano até ao séc. XIX.





Apresenta uma boa mancha vegetal, Carvalho-negral, Carvalho-roble e Bétula Celtibérica e essencialmente Pinheiros, embora tenha sido destruída pelos incêndios que a serra, no Verão, tem vindo a ser vítima. 75% dos terrenos são baldios, e junto às habitações o cultivo de vinhas é a produção mais visível.


No ponto mais alto da serra, 1415m, está presente o Observatório Astronómico do Marão propriedade do Grupo Andromeda, que está inserido no projecto Ciência Viva. Já teve a presença de astrónomos de todo o país, bem como a do Ministro da Ciência e da Tecnologia.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Actividades de Natureza e Lazer - Perspectiva Sócio-Económica

São Martinho da Anta - Análise da Oferta Turística Local 


Na sociedade actual, é notório o desenvolvimento e a expansão das actividades de natureza e lazer, desde passeios de BTT, escalada, slide, canoagem, a simples caminhadas. Estas actividades têm crescido e contribuído, efectivamente, para o aumento da qualidade de vida e bem-estar da população, oferecendo vivências em espaços naturais esplêndidos e com paisagens grandiosas.
A diversão, a adrenalina, os sentimentos de prazer e liberdade que nos são proporcionados, são também as principais razões desta crescente procura.
Em termos económicos verificamos duas realidades distintas: i) A prática do lazer na natureza não envolve necessariamente grandes custos, uma vez que uma caminhada com a família, apreciando a fauna e a flora local, o pôr-do-sol, não comporta quase nenhum gasto; ii) Por outro lado, actividades em parques aquáticos e de aventura, ou outras que necessitem de monitores especializados, tornam-se bastante mais caras, tornando este mercado bastante lucrativo.



Pensando como profissionais do ramo de desportos de aventura, e imaginando que pretendemos melhorar ou implementar um percurso pedestre, interessa-nos que o nosso percurso seja altamente atractivo e chamativo. Para além disso, que contribua para o desenvolvimento económico da região, para o enriquecimento pessoal e intelectual dos caminhantes e assegure um aumento da vida saudável através do exercício físico. Neste sentido, a melhor forma de tornarmos isto possível, será incluir locais/espaços da região que possam atrair turistas, como por exemplo, o património, espaços naturais, recursos endógenos, potencialidades da região, entre outros.
Desta forma e direccionando o nosso pensamento para a belíssima Vila de São Martinho da Anta, podemos encontrar inúmeros pontos de interesse que podem ser usados para atrair turistas.
Comecemos com a casa do poeta e escritor Miguel Torga, passando pelo centro onde existem vários cafés/restaurantes. Também aqui podemos apreciar o largo do eiró onde se situa o tão sobejamente conhecido Negrilho. Podemos continuar até à igreja matriz de São Martinho da Anta, prosseguir até à Mamoa e, finalmente, até à Igreja da Nossa Senhora da Azinheira.
Não podemos deixar de referir um novo espaço que irá, também, ser um ponto de interesse e de atracção turística, o Espaço Miguel Torga, uma obra desenhada pelo arquitecto Souto Moura.

Vila de São Martinho da Anta
Casa do Poeta e Escritor Miguel Torga













Igreja da Nossa Senhora da Azinheira
Largo do Eiró e o Negrilho













Como já referimos, o património, os espaços naturais, as potencialidades da região são muito importantes para a atracção turística, no entanto, é necessário ter em conta outras questões essenciais, nomeadamente: - onde dormir?
- onde comer?
- outras ofertas (feiras, congressos, equipamentos, instalações, entre outros).

Assim sendo, no dia 31 de Março de 2011 deslocamo-nos a São Martinho da Anta, uma freguesia do concelho de Sabrosa.
Esta saída de campo, inserida no âmbito da disciplina de Formação Técnico-Desportiva Complementar, do Ramo de Desporto de Aventura Recreação e Lazer – Curso de Ciências do Desporto, teve como finalidade a análise da oferta turística local.
A turma foi dividida em vários grupos e cada grupo ficou encarregue de analisar dois ou mais parâmetros da Lista de Controlo para o Inventário da Oferta Turística Local.
O nosso Grupo de Trabalho ficou responsável por analisar a informação relativa ao Alojamento e Restauração; Feiras, Congressos/Conferências.
Relativamente ao sector do alojamento, verificámos a existência de 2 estabelecimentos: o Café Central (com 10 camas) e a Residencial/Restaurante “O 17” (com 9 camas).
No sector da restauração existe o Café Central, a Residencial/Restaurante “O 17”, o Restaurante Esplanada, o Restaurante Constantino, entre outros, resultando um total de 6 cafés, 5 restaurantes e 1 bar.
As feiras realizam-se ao dia 6 e 22 de cada mês, contanto com um total de 24 feiras por ano.
Por último, constatámos que não existem congressos/conferências nesta localidade.
Na recolha desta informação pudemos contar com a preciosa de um membro da Junta de Freguesia de S. Martinho da Anta, com a colaboração dos proprietários dos vários estabelecimentos que percorremos e, finalmente, com a visita do Vereador da Câmara Municipal de Sabrosa, o Sr. Mário Vilela Gonçalves, que teve a gentileza de se encontrar connosco junto ao largo do eiró (São Martinho da Anta), onde para além de esclarecer algumas dúvidas, contou-nos histórias da vila e da vida do poeta Miguel Torga.
Para finalizar a manhã em beleza, pudemos desfrutar de um almoço soberbo oferecido pelo nosso professor António Serôdio, ao qual, não podemos deixar de agradecer! Um Muito Obrigado em nome de toda a turma!






segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trilho de S. Martinho de Anta, Sabrosa
        


 No dia 9 de Fevereiro de 2011, a turma do 3º Ano de Ciências do Desporto do ramo de Desporto de Aventura, Recreação e Lazer da UTAD partiu para o terreno, tendo em vista compreender e avaliar as marcações apresentadas no trilho de S. Martinho de Anta, situado no Município de Sabrosa. 


   Primeiramente, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Sabrosa para obter informações adicionais (panfletos, desdobráveis) sobre o trilho, sendo esta uma das principais acções a realizar antes de percorrer o mesmo, após isto e depois de estar devidamente equipados (roupa e calçado confortável permitindo percorrer longas distâncias de forma facilitada, uma mochila com garrafas de água e alguma comida (sandes, barras energéticas)), encontramo-nos na praça central de S. Martinho de Anta prontos para realizar o trilho.

No que se refere ao trilho em si, este é caracterizado por:

Grau de Dificuldade: Média

Extensão: Pequena Rota (11 Km).

O trilho conta com 6 etapas:
1ª Etapa: Casa do Escritor Miguel Torga
2ª Etapa: Negrilho
3ª Etapa: Igreja Matriz de São Martinho de Anta
4ª Etapa: Fonte de Arcã
5ª Etapa: Mamoa 1 das Madorras
6ª Etapa: Igreja da Senhora da Azinheira


Ao longo deste trilho podemos encontrar vários tipos de marcações:
 

 Várias placas de direcção:
(Como o próprio nome diz, estas placas indicam a direcção que se deve seguir para prosseguir no trilho.)






E também diversos painéis informativos:
(Estes painéis de informação apresentam descrições detalhadas sobre o tipo de trilho a realizar, a fauna e a flora, alguns aspectos culturais mais relevantes, o património arqueológico dessa região, a geologia e cuidados a ter durante a caminhada, ou seja apresenta informações e ilustrações daquilo que é mais chamativo nessa região e que se pode encontrar durante a realização do trilho.)
  


 Quanto aos aspectos negativos a salientar sobre este trilho pode-se evidenciar que são principalmente ao nível da marcação, isto porque:
- Existe demasiada marcação nos cruzamentos, mudanças de direcção e em espaços extensos onde apenas se segue uma direcção e é colocada marcação de caminho certo em diversos pontos sem ser necessária, em detrimento de outros locais;
- A marcação do percurso apenas é realizada num sentido;
-A marcação do percurso é apresentada na perpendicular relacionada com a progressão do praticante, dificultando assim a mesma;
*Caso estes aspectos possam ser rectificados, deveria optar-se também pela rectificação do trilho, fazendo este passar pelo meio da vila, mostrando assim melhor a oferta de    S. Martinho de Anta.
 


 Posto isto, apresentamos aqui algumas das características desta maravilhosa terra transmontana.
    No que se refere à sua caracterização sócio-económica, pode dizer-se que S. Martinho de Anta conta com a presença de muitas zonas produtoras de vinho fino e zonas altas, sendo que umas produzem mostos para o vinho do Porto de grande qualidade e outras zonas caracterizam-se pela produção florestal e pela pecuária extensiva, e existem ainda investimentos no domínio da horto-fruticultura. Não esquecendo que esta terra é também um importante pólo comercial devido à sua grande extensão de feiras anuais aqui realizadas, e também à sua colectividade de cafés restaurantes e mercados centrados na zona do largo do Eiró.
   Relativamente ao seu património, esta aldeia na sua maioria apresenta terras de cultivo e campos de bravio, que estão rodeados por bosques e penedias. Destaca-se o largo do Eirô, formado por casas tradicionais em granito, a ponte e o cruzeiro, e claro sem poder esquecer o tão famoso Negrilho. Entre São Martinho de Anta e Constantim encontra-se o santuário rupestre conhecido por Fragas de Panóias. A Igreja Matriz, a Capela de São João e a Capela de Nossa Senhora da Azinheira de estilo barroco, constituem a parte mais significativa do património monumental religioso da freguesia. Podemos encontrar ainda a Mamoa das Madorras que se encontra à beira da estrada entre Arcã, garganta e vilar de Celas (podendo ser vista durante a realização do trilho assim como a Igreja da Nossa Senhora da Azinheira atrás mencionada), encontramos também o espaço Miguel Torga, da autoria do arquitecto Souto Moura, que tem como objectivo servir como centro literário de referência, serve também como centro de interpretação e divulgação da obra torguiana, com biblioteca, livraria, auditório e sala de exposições alem de estimular também o turismo cultural. Sendo que este tem a sua abertura prevista para Maio de 2011.

 Fica por aqui a caracterização desta zona transmontana, apesar de ainda se poder falar muito mais sobre esta maravilhosa terra.

domingo, 27 de março de 2011

SEMINÁRIO IBÉRICO

Miranda DO DOURO - Portugal
 21 e 22 de Outubro 2010 


Ciência, Pedestrianismo e Saúde: Promoção de Recursos Naturais do Território Transfronteiriço


Enquadramento e Objectivos

No âmbito do projecto “ Projecto Fluvial – Nuevas Ciudades Fluviales del S. XXI” e numa parceria da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Câmara Municipal de Miranda do Douro, o Seminário Ibérico “Ciência Pedestrianismo e Saúde: Promoção de Recursos Naturais do Território Transfronteiriço” foi um fórum de discussão de conteúdos interdisciplinares vocacionados para a valorização dos recursos naturais transfronteiriços e para a promoção da qualidade de vida das populações, de forma histórica e sustentável.


Programa

Dia 21 de Outubro

O primeiro dia do Seminário Ibérico foi assinalado pela explanação e discussão de dois temas centrais: "Cooperação Transfronteiriça e Promoção dos Recursos Naturais" e "Pedestrianismo e Saúde".
Na parte da tarde foi realizado um Percurso Pedestre Científico. Este percurso com 4km, grau de dificuldade fácil e com a duração de 1 hora, é dotado de um enquadramento paisagístico de grande beleza, com vistas para o planalto Mirandês e Arribas do Douro, permitindo a observação da flora/fauna local. 

  Fig.1 - Percurso Pedestre Científico (Miranda do Douro)

A descrição da fauna poderá dar-nos uma ideia mais precisa acerca daquilo que poderemos encontrar nos passeios diários pelo concelho. A sua riqueza natural completa-se com a existência de uma inúmera quantidade de espécies animais, como por exemplo, a cegonha negra, a águia real, o grifo, o abutre do Egipto, a águia de bonelli, o javali, o texugo, o corço, as lebres, o gato bravo, o lobo ibérico, entre outros.
Relativamente à flora local podemos encontrar paisagens únicas como as ribeiras e os lameiros, a Azinheira, o Zimbro, o Freixo e o Antirrhinum Lopesianum. 


Dia 22 de Outubro

O segundo dia do Seminário Ibérico destacou-se pela exposição e discussão de dois temas: "Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável" e "Pedestrianismo, Novas Tecnologias e Cooperação Institucional".
Na parte da tarde foi realizado um Cruzeiro Ambiental no Parque Natural do Douro Internacional, entre as Barragens de Miranda do Douro e do Castro – Espanha, permitindo a observação da geologia do Vale do Douro, da avifauna que aqui inverna ou nidifica e da riqueza da flora local.

 Fig.2 - Cruzeiro Ambiental (Entre as Barragens de Miranda do Douro e do Castro - Espanha)

Ao longo deste magnífico cruzeiro podemos ver espécies animais, como por exemplo, o Pato Real, o Corvo-marinho, a Andorinha-das-rochas, o Andorinhão-real, a Lontra, entre outros. Também a Azinheira, o Zimbro, o Freixo e o Antirrhinum Lopesianum podem ser vistos ao longo deste cruzeiro ambiental no Parque Natural do Douro Internacional.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Os que já sairam... da casca!

Era uma vez quatro pintainhos da UTAD que saíram da casca... O nosso objectivo é despertar o interesse da população em geral para o Desporto de Aventura e Lazer, apresentando as actividades realizadas e, ainda, as que serão desenvolvidas no decorrer do curso de Ciências do Desporto. Pretendemos também complementar a descrição das nossas actividades, fornecendo toda a informação técnica que considerarmos relevante.

Saudações UTADianas